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domingo, 30 de junho de 2013

     Situação horrível de se estar. É u sei, já deveria ter dado um basta nisso... Mas será que sumir de vez seria a solução? Acho que não. Abortar a missão e não abortar o sentimento iria adiantar em quê? Não tem certo, muito menos errado... Nós que aqui estamos, tão vulneráveis a sentimentos voláteis, nos sujeitamos a ser mar de sentimento. E é esse mar que se choca contra pedras e paredões tão imoveis, tão sólidos.
     A eternidade que vivemos, esse loop sem fim cheio de por enquanto... Já nem sei de onde estou tirando forças pra me equilibrar. Mas tudo que nós somos, esse "amorzinho" de fim de semana, tudo é uma linha fininha, bem frágil e tênue.

sábado, 8 de junho de 2013

eterno circular.

O equilíbrio está onde o desequilíbrio começa.  Dos nervos aflorados, uma brincadeira de gangorra entre o eu posso e eu não posso. Um ponto fixo, um pendulo, um prego, uma balança com pesos diferentes, o teso, o que paira, o harmônico, o desafinado, o fervente, o parado. O equilíbrio vem sempre depois. A calma só vem depois. Depois que o choro cessa, depois que a dor aguda finda e quando tudo acaba, quando o silencio vira muralha, tudo recomeça. É nessa parte que você começa a acreditar que o equilíbrio está onde o desequilíbrio começa.

terça-feira, 4 de junho de 2013

Desordeiros sentimentais.

Você veio na hora errada e ainda por cima acompanhada. Logo agora que minha casa anda tão bagunçada, tudo revirado, meio empoeirado, não podia ter chegado sem avisar! E veio. E entrou. E sentou. Quem não se assusta com com essas invasões nada sutis? Situações esperadas, que de forma inesperada, chegam e sentam no sofá, se apossam do controle remoto e põe os pés na mesinha de centro. Como se já não bastasse a minha bagunça, eis que chega você e a sua... Ou seriam as suas? A casa ficou pequena e esse caos que se amontoa tem tomado mais tempo e atenção do que de fato merece. Por que agora? Por que na minha casa? Não basta minha bagunça?