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domingo, 23 de fevereiro de 2014

Esses dias

Não tem sido fácil. Mas a culpa não é sua ou minha ou de quem quer que seja. Os dias não estão favoráveis... Acho que é isso.

sábado, 8 de fevereiro de 2014

Intacto.

Sábado de manhã, e se meu relógio não estiver enganado, são onze horas e um minuto. Desde ontem que eu sinto uma saudade boa de ti. Engraçado como escutar qualquer coisa de Belchior faz voltar no tempo, e lembrar das tarde em que a gente sentava na tua sala e conversava sobre coisas bobas, mas que faziam todo sentido e muito mais do que sentido, te faziam rir e rir e rir. Era uma delícia! Eu sentia tua risada na pele, eu te sentia dentro de mim. Quente e forte. Era amor e eu não sabia. Ai, amormeuzinho... Tanto tempo depois e ainda me pego a sentir saudades tua e daquilo que a gente viveu lá pelos anos de dois mil e onze. A gente começou com data pra terminar, acho que isso tava escrito em algum lugar e nós esquecemos de ler ou não soubemos ler. Eu, particularmente. A bolsa do Guimarães Rosa, as tardes perto do Moreira Campos, os beijos sob os olhos de Machado de Assis... Eu tenho tudo guardado aqui. Tudo intacto. É amor. Depois de tanto tempo, de tantos desencontros, talvez eu tenha achado o que precisava achar: o sentindo real do que é amar. É ver suas fotos e ficar feliz e rir da foto do teu sorriso e dançar com a foto que te tem dançando e me pegar ninando quem ainda estar por vir.


"Quando eu desapareci
Ela arranjou um amante
Minha normalista linda
Ainda sou estudante
Da vida que eu quero dar"