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quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

E se não estiver tudo bem?

Toda ilusão é passageira. Toda desilusão também. Nos tempos em que Bam era tocável e atingível, eu sabia exatamente sobre o que escrever. Quando Bam se foi, prometi a mim mesmo que só iria escrever sobre essas coisas de coração partido se me ocorresse tal desgraça de novo.

Eis que cá estou.

sábado, 13 de fevereiro de 2016

Lembrança de um esquecimento aleatório.

Não é nenhuma data específica. O relógio marca um hora qualquer. É tudo muito aleatório, solto, vago, vácuo. Me peguei chorando e tive que escrever pra você. Odeio quando essas coisas acontecem, quando me sinto perdido e agoniado... quando você conversava comigo o peso das coisas diminuía. Eu vejo os dias passando tão rápido e parece que cada vez mais o tempo se preocupa em aumentar abismos, desfigurar rostos, tornar vozes inaudíveis e os perfumes inodoros. O nome disso é esquecimento e eu detesto me sujar com a culpa por deixar isso acontecer e sequer ter condições de fazer algo contra. Detesto onde me encontro agora... na verdade, detesto como me encontro agora...

PS. Você é o impulso, os vinte segundos de coragem necessários pra que não haja nunca arrependimento por não ter feito. Eu dei meu livro favorito pra você por que nele tinham mais histórias do que as que estavam escritas em times new roman, em algumas centenas de páginas amareladas. Eu estou nas entrelinhas que talvez você nem tenha lido ainda.