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terça-feira, 29 de setembro de 2009

Se você...

"Se enfim, você um dia resolver mudar
Tirar meu pobre coração do altar
Me devolver como se deve ser
Ou então, dizer que dele resolveu cuidar
Tirar da cruz e o canonizar
Digo, faço melhor do que lhe parecer"


Se você decidisse, se resolvesse o que ou quem escolher...
Acabaria com metade dos meus dilemas, das minhas insônias, das minhas paranóias, dos meus problemas.

domingo, 27 de setembro de 2009

Eu proponho porque suponho

Tão certo como dois e dois são cinco, eu afirmo com todas as letras que eu já não sei o que fazer.
Eu devia dizer e mostrar que é incomensurável, que é intenso, que é de verdade e que vai ser díspar de todos!
Eu proponho, então, que me sigas, porque eu suponho que vais gostar...

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Flores pra você

Eu encontrei quando nem procurei.
No começo eu até duvidei... Era muito obvio, muito fácil!
Mas de repente, todos que me viam sabiam que tinha achado.
E eu fiz de tudo pra dar certo.
Em plena Era hi-tec eu preferi assistir ao pôr-do-sol contigo, e em vez de um presente caro eu comprei flores, pra sobrar mais dinheiro pra comprar mais flores.
Eu segui o compasso do teu tempo.
Eu li teu pensamento.
Eu me refiz.
Só por você, só pra te ver colorir minhas tardes...

"Nem ligo mais...
Ora quer ora não!
Eu fico sem saber.
Me deixa na mão, largado no chão, sem ter onde me apoiar...
Ignora, tripudia, humilha, mas no fundo eu sei que bem-me-quer”

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Eu sigo duvidando.

Ele não me convence, nem quando a 'agarra' na frente de todo mundo.
Talvez pelo fato de estar sempre ausente, deixando-a carente, ao Deus-dará.
Já pensou se o vento a leva?
E se passar alguém melhor e mais disposto a dar TODOS os abraços que ela deseja?
Ah, eu iria rir... Pode chamar qualquer um e aponta-los, a resposta e o olhar de reprovação serão sempre os mesmos.
Bobagem... se ela gosta da ausência, da displicência, da falta de dialogo, do desprezo, e se ele finge tão bem que até ele se embaraça, o melhor que eu posso fazer é sentar e esperar a bomba cair e apartar ambos!
SIM, eu vou rir da desgraça!
SIM, eu vou debochar do final e até o final!
Ai ai... Pobre menina... Tão jovem e já é um poço fundo de (des)ilusão.

domingo, 13 de setembro de 2009

Eu, agora.

Complicado não é falar dos outros, complicado é falar sobre mim, sobre o que eu sou.
Não sei como anda sua vida, só sei que a minha está uma bagunça e eu não consigo por em ordem! O tempo e as pessoas passam por mim com uma velocidade incrível e eu só aproveito pouco ou quase nada das infinitas possibilidades de poder ser feliz.
Às vezes, eu tenho certeza que posso mudar o rumo dessa história, só não sei como e quando!
É tão possível e impossível que eu não consigo subestimar. – Mas, se eu não subestimar, como eu vou enfrentar? – Intensidade. É isso! É a intensidade dos fatos que faz com que eu não me mova e faz tudo passar por mim voando!
Tudo convergindo pro mesmo lado, exigindo coragem, ânimo e destreza. Não consigo ter força. São tantos os motivos pra ‘deixar pra lá’ que eu nem contesto ou replico...
No fim eu me culpo pela bagunça das coisas. Ainda bem que eu tenho consciência que a culpa é minha! – Se eu não tivesse olhado... Se eu não tivesse bebido... – Suposições hipotéticas de um “se”, talvez.
“Só sei que nada sei”.
Quem me dera poder consertar tudo que eu fiz!
Muita coisa seria refeita e a bagunça amenizada. Eu iria dormir em paz e não olharia você com esses olhos de ressaca, oblíquos e dissimulados. - "Grandes e abertos, como a vaga do mar lá fora, como se quisesse tragar também o nadador da manhã".
Complicações, bagunça, rapidez, introspecção, epifania, devaneio, loucura, divagações. Chame do que quiser!
Eu só queria resolver tudo. Fechar as portas abertas, acender luzes apagadas, limpar os móveis... Meus móveis sujos e empoeirados. - Pra quê usar uma metáfora? Porque não ser explicito?
Enfim, é complicado falar sobre mim, sobre o que sou, já que está tudo tão confuso e turvo...

sábado, 12 de setembro de 2009

graças!

Já nem sinto mais.
Não é mais tão difícil...
Eu não me apego fácil, pude sentir isso ontem quando me neguei escutar o que tanto esperei.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Alma Nua

"Em mim
Um universo paralelo
Eu me rebelo
Avesso, controverso
Eu abro a porta
A rua, meu acesso
Uma avenida que alinhava os meus versos
Eu me atiro da janela de alma nua
Eu não tenho pára-quedas
Pra cair na tua"

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Não posso.

Eu ensaiei três dias.
Enumerei os pontos negativos e positivos, escrevi argumentos, trabalhei possíveis respostas para possíveis perguntas. Ia por o ponto final com categoria, à altura.
Mas não consegui. Faltou coragem, faltou força...
É que a culpa tá na sua voz, no seu jeito de sorrir, no seu olhinho apertado, na sua carinha de sono... Tá em mim, tá em você.
Como se não fosse bastar, eu, meio sem jeito, só conseguia dizer "tá"... Só saía "tá"!
Eu bem que queria ter coragem pra dizer que você não merece tanto desprezo e indecisão, mas quem sou eu?! Sou só mais um no meio de tantos!
Queria, nessas horas, ser egoísta...
Nem me pergunto mais o porquê de ser assim, aceitar que me levem o pouco que tenho... Já nem dói mais perder ou roubarem.
Eu, eu não consigo acreditar no que você diz. Não é bem conseguir, é não querer mesmo!
Enfim, acabou o que nem bem começou.
Acabou, ponto final.
Não da pra esconder a decepção, a frustração e o pesar... Eu só queria... É... Eu-"só"-queria... Não posso mais querer nada, porque você não me pertence e nun-ca me pertenceu.
Acabou, ponto final.
“Hoje eu voltei pra casa de cabeça baixa, tentando achar pelo chão os restinhos de um coração esquartejado"

domingo, 6 de setembro de 2009

casa bagunçada

Eu poderia escrever textos quilométricos ou cartas infinitas, mas não.
Tudo que eu poderia escrever alguém já escreveu e pôs melodia.
Recorta ali, cola aqui. Junta tudo e dá um terço do que eu quero dizer...

"Eu encontrei-a quando não quis
mais procurar o meu amor
e quando levou foi pra eu merecer
antes um mês e eu já não sei
e até quem me vê lendo jornal
na fila do pão sabe que eu te encontrei, mas de você sei quase nada
Pra onde vai ou porque veio
Nem mesmo sei
Qual é a parte da tua estrada
No meu caminho? Ss vezes, sté parece que você já tinha
O meu manual de instruções
Porque você decifra os meus sonhos
Porque você sabe o que eu gosto
E porque quando você me abraça
O mundo gira devagar e eu não sei parar de te olhar
Eu não sei parar de te olhar
Não vou parar de te olhar
Eu não me canso de olhar
Eu não sei parar
De te olhar... Meu pobre coração não vale nada.
Anda perdido não tem solução,
mas se você quiser ser minha namorada
vamos tentar, não custa nada.
Até pode dar certo, ai ai.
E se não der certo eu pego um avião,
Vou pra Xangai e nunca mais eu volto pra te ver. Juro que Se você quisesse ia ser tão legal
Acho que eu seria mais feliz do que qualquer mortal
Na verdade não consigo esquecer
Não é fácil, é estranho. Quem diria... Entre tantos outros
Entre tantos séculos
Que sorte a nossa heim?
Entre tantas paixões
Esse encontro nós dois esse amor"

Na confusão da profusão nota-se que algo está confudido, meio perdido, buscando um ponto fixo: o nexo.
Mas está na intenção que faz a ação, o gesto reprimido, de tentar por em ordem a casa bagunçada.
Enquanto eu espero você pra por ordem, eu fico cantarolando assim, meio sem sentido juntando os cacos e nunca esquecendo, o que de fato, eu quero dizer.

sábado, 5 de setembro de 2009

breu

Eu atiro no escuro, eu me lanço no escuro, eu te espero no escuro, eu adormeço no escuro...
É tão incerto quanto intenso.
As vezes penso que não vai dar em nada, mas eu não posso fugir.
Não que eu não possa, eu não quero... essa é a verdade.
e mais uma vez eu atiro no escuro, eu me lanço no escuro, eu te espero no escuro, eu adormeço no escuro...

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Manda!

Desisto.
Eu não sei se é brincadeira, se é sério... Não consigo entender!
Um dia nem pára pra falar, no outro já vem com tudo.
Fazer só pra confundir, só pode!
E eu besta ainda entro no clima... Maldita carne fraca!
Preciso pensar. Sinto cheiro de confusão pro meu lado x.x
Alguém me manda pra China, please?

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Cria-n-cinha

Perdeu o encanto.
Ficou preto e branco.
Merece o desprezo.
E não terão impulsos e nem cervejas a mais.
Chegou ao final sem sequer ter fim.