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sábado, 28 de maio de 2011

Minha defesa.

Defendo-me evitando a dor.
Não preciso ver sua felicidade estampada em outro rosto, muito menos ver ser coração bater em outro corpo.
Deixa-me chorar em paz.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

A resposta é sim.

E quando a unica coisa que se tem a engolir é um nó na garganta?
E quando existe arrependimento por ter feito tanto?
E quando tentar já não basta?
E quando o número de erros é consideravelmente maior que o de acertos?
E quando você se sente o mais solitário da multidão?
E quando os vícios aumentam?
E quando se chora até cair no sono?
E quando não se consegue apagar os rastros?
E quando parece que jorra sangue de todas as partes do corpo?
E quando a dor é maior que qualquer outra dor já sentida antes?
E quando não há mais motivos pra erguer a cabeça?
E quando perder torna-se uma rotina cansada?
E quando a fonte da esperança seca?
E quando nada parece fazer mais sentindo?
E quando os planos ficam esquecidos?
E quando já não há mais força?
É hora de desistir?

domingo, 22 de maio de 2011

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Tempo e O Vento.

Só espero que daqui a algum tempo tu percebas o quanto essas escolha foi feliz.
Não digo para mim, até porque sempre penso no plural, digo para nós.
Ps. Paciência. O tempo dos bons ainda virá. 

"O vento vai dizer lento que virá
E se chover demais
A gente vai saber,
Claro de um trovão,
Se alguém depois sorrir em paz"

terça-feira, 17 de maio de 2011

Crime passional.

"Três tiros irromperam a noite surda
Pr´um corpo de calor que se extinguiu
Me deu três beijos úmidos de lágrima
Selou meus olhos como um arrepio"

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Sobre ciúmes, nada, indiferença e fênix.

"Ciúme nada mais é do que o instinto de posse que ainda não foi educado. Em outras palavras, ciúme é a mesma reação instintiva que seu cachorrinho tem quando você por brincadeira ameaça tirar-lhe seu osso."

Cenas de ciúme remetem ao zelo, ao cuidado e ao medo de perder algo ou alguém.

Honestamente, não sei porque ainda me importo com o que pensa ou com o com que sente. Ou pelo menos eu achava que sentia... Tudo tão pateticamente fingido. O que é um beijo diante de um sentimento? Pelo visto nada, oras. É engraçado você esperar algo de alguém que não tem absolutamente nada a oferecer.

"Ao pensar-se no “nada”, associamos à nossa mente a ausência de qualquer coisa que seja, o vazio absoluto."

Já perdi tanto por tão pouco... Hoje me vejo que nem miserável, rastejando por qualquer sobra. Qualquer sobra? Nunca sobrou nada, pelo simples fato de nunca ter havido nada. Olhos e mãos fechadas. O coração talvez seja consequência.

"Contrario de amor não é ódio. É indiferença."

A resposta mais direta. A minhas resposta a partir de hoje. Acho que ninguém sabe o que eu passei, ninguém sentiu o que eu senti, ninguém fez o que eu fiz. Perdi tempo. Tanto tempo, tanto amor próprio, tantas pessoas... E olha hoje... Me resumo a cinzas.

"A fênix ou fénix (em grego ϕοῖνιξ) é um pássaro da mitologia grega que, quando morria, entrava em auto-combustão e, passado algum tempo, renascia das próprias cinzas. "

Sempre existem outros caminhos. Muitos doídos, mas existem. E sobre  ciúmes, nada, indiferença e fênix, não há nada mais o que dizer, não há nada o que sentir.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Perdoa, meu amor.

                                                    "Se você não reconhece
O meu arrependimento
Pois, podes crer, meu amor que
O que eu digo é sem fingimento"

domingo, 8 de maio de 2011

Na Sua Estante.

"Só por hoje não quero mais te ver
Só por hoje não vou tomar minha dose de você
Cansei de chorar feridas que não se fecham, não se curam
E essa abstinência uma hora vai passar"

sábado, 7 de maio de 2011

Nem tudo são flores...

Se cada pequeno gesto de amor fosse digno de reconhecimento...
Atravessar a cidade numa sexta a noite, em pleno horário de pico, seria mais que um "pequeno gesto".
Pensando bem, tudo é uma questão de ponto de vista e só se sente amor quando se sabe amar.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Moral.

Eu espero que nunca mais.
Dói, constrange, sobrecarrega, fere, dilacera, não faz bem.
E a mágoa fica sendo minha, de mim, por mim.

domingo, 1 de maio de 2011

Cenas.

Quinta-feira. Faculdade. Noite. Biblioteca.
Cena 01 - Ciúme.
Domingo Balada. Madrugada. Uma parede qualquer.
Cena 02 - Efeito do álcool.
Cena 03 - Fofoca.
Cena 04 - Confusão.
Domingo. Casa. Madrugada. Minha cama.
Cena 05 - Primeira ligação.
Cena 06 - Segunda ligação.
Cena 07 - Terceira ligação.
Cena 08 - Mensagem.
Domingo. Casa. Manhã. Minha cama.
Cena 09 - Desespero.
Domingo. Casa. Tarde e fim de tarde. Minha cama.
Cena 10 - Desespero.