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sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Flor, deixa?


Minha Flor posso eu, simples como sou, ser seu jardineiro fiel?
Sei o quanto és frágil e por isso cuidarei pétala por pétala.
Eu podarei as dores, as magoas e as doenças. 
As folhas secas irão embora e de tudo ficará todo o esplendor da minha bela Flor.
Deixa Flor, me deixa cuidar de ti.
Deixa eu me dedicar a te fazer bem.

"Perdão, se ouso confessar-te
Eu hei de sempre amar-te
Oh Flor meu peito não resiste
Oh meu Deus o quanto é triste
A incerteza de um amor
Que mais me faz penar em esperar
Em conduzir-te um dia
Ao pé do altar"

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Somente!


O céu cinza e pesado parece ser um reflexo de mim.
O ego abalado, o silêncio profundo...

Mas eu vou sorrir, nem que seja só pra não perder a amizade!





domingo, 25 de outubro de 2009

É de comer?

 Somos perecíveis a partir do instante em que amamos.
Basta dar o primeiro passo e, já estamos diante de um abismo chamado amor.
Mas o que é o amor?
Um sentimento quimérico?
Ou um botão de flor?
Lá venho eu com minhas digressões...
Pare e pense: Como é supérfluo discutir sobre isso.
Amor não é pra ser debatido.
Nunca foi.
Eu nem sei pra que serve o amor.

sábado, 24 de outubro de 2009

Dissemine.

Arranque-o.
Se ele te faz mal, arranque-o.
Troque-o.
Se ele te faz mal, troque-o.
Exclua-o.
Se ele te faz mal, exclua-o.

Eu não mais o possuo.
Há tempos eu me desfiz.
Há tempos eu brinco com o alheio.

Erro foi ter entregado-o a alguém...
Erro maior foi te-lô aceito de volta.




sexta-feira, 23 de outubro de 2009

amanhã

Eu tento me desligar de tudo, tomar um rumo, me aprumar.
Faço o possivel pra ter sempre a cabeça erguida, pra ter auto-estima, pra ser e fazer cada vez melhor.
Eu juro que no fundo eu me esforço... Mas será que todo esforço é válido?
Prefiro nem responder!
Hoje, depois de quebrar a cara algumas vezes, eu consigo ver que nada é eterno.
Nem rumo, nem prumo, nem nada.
O tempo (ai o tempo...) se encarrega de carregar tudo e todos, inclusive a rotina "santa" de cada dia!
Enfim, amanhã é um novo dia!

terça-feira, 20 de outubro de 2009

doiS?



Dois segundos se transformaram em dois minutos, que se transformaram em duas horas, que viraram dois dias, que viraram duas semanas e hoje tudo isso se tornou dois meses.

sábado, 17 de outubro de 2009

Deixe-o.

Não posso dizer o que deves fazer. Seria manipular-te!
Não posso cobrar ou pedir algo que não posso doar-te.
A tua desordem me entorpece!
Minhas vontades em segundo plano, mais uma vez...

Quem me dera ter o teu controle.
Eu diria tudo o que tem que fazer – ficar comigo, abandonar os vícios, excluir tudo e todos que não prestam – seria menos complicado. Nós seriamos felizes!
A não garantia dos fatos me deixa inerte.
Inexorável. Eu posso ser inexorável!
Só não posso contigo...

Querer-te. Ter-te. Cuidar-te. Fazer-te. Amar-te.
É o que eu ofereço.
São as únicas certezas que posso te dar.

Ah, se o teu “talvez” fosse passivo de certeza...
Não posso dizer o que deves fazer. Não posso dizer a ti...
Mas aqui, no meu espaço, onde sou dona da situação e dona das palavras, eu posso.
Eu faço meu brado valer: deixe-o.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Breve espaço.


Não cabe na palma de uma mão, nem no bolso da calça.
Também não cabe dentro do guarda roupa e nem em cima da mesa.
Não cabe no meio da rua, nem em um campo de futebol, nem no deserto do Saara.
Mal cabe em uma galáxia que dirá sob esse céu azul!
Mas cabe, simplesmente, no breve espaço de amar.

domingo, 11 de outubro de 2009

Empilhado.

Um monte de nada empilhado.
O irresponsável, o desinteressado e o desorganizado.
Um monte de erro empilhado.
O cigarro, a cerveja e a inconsequência.
Um monte de pergunta empilhada.
E ontem? E agora? E amanha?
Um monte de tudo empilhado.
Tudo, nada, todo, tudo ou nada!
Um monte de amigo empilhado.
O falso, o verdadeiro, o feio e o feliz.
Um monte de 'monte' empilhado, junto ou separado, com ou sem resultado, é igual a um 'eu' desconjuntado.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

de mais Ninguém

Se ela me deixou, a dor
É minha só, não é de mais ninguém
Aos outros eu devolvo a dó,
Eu tenho a minha dor

Se ela preferiu ficar sozinha,
Ou já tem um outro bem.
Se ela me deixou a dor é minha,
A dor é de quem tem.

É meu troféu, é o que restou,
É o que me aquece sem me dar calor
Se eu não tenho o meu amor,
Eu tenho a minha dor.

A sala, o quarto, a casa está vazia,
A cozinha, o corredor
Se nos meus braços ela não se aninha,
A dor é minha.

É o meu lençol, é o cobertor,
É o que me aquece sem me dar calor
Se eu não tenho o meu amor
Eu tenho a minha dor (...)

domingo, 4 de outubro de 2009

Era uma vez uma música...

Erros e acertos.
Promessas não cumpridas.
Querer cada vez mais.
Ser diferente a cada dia.
Andar de mãos dadas.
Correr pela praia.
Saber dizer e não.
Se o meu ‘querer’ não for corresponder ao que você espera, não tenha pressa.
Os dias vão passar e, se tudo mudar, vem que o tempo espera.

sábado, 3 de outubro de 2009

Mil olhos mil


Teus olhos mil, expressivos, confusos, passivos.
Observam, sentem e dizem sobre tudo o que os rodeia.
Os teus mil olhos que pertencem a tantas outras pessoas... Mil olhos.
Teus mil que são levados pelos andarilhos, que seguem direções opostas a minha, que passeiam por varias trilhas.
Meus mil que te vêem, que aprendem a falar tua língua, que te pede pra ficar só mais um pouquinho, que se fecham para te beijar.
Nossos mil olhos... Se somados, será que dariam certo?
Mil olhos meus pra ti e mil olhos teus pra mim.
Mil olhos meus, todos voltados na tua direção.
Meus mil olhos pidões, ansiosos para se fecharem por um beijo.
Meus mil olhos que te olham, que tentam te dizer palavras invisíveis!
Se meus olhos jurassem só olhar os teus, os teus jurariam olhar só os meus?
E que se fechem nossas ‘janelas’!
Minha vontade escrita e jurada aqui.
Eu já fixei meus mil olhos em ti.