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domingo, 28 de novembro de 2010

Devaneio.


Vou começar com uma frase que ouvi no filme Vicky, Cristhina Barcelona.
“Só o amor incompleto pode ser romântico.”
A frase, repetida diversas vezes, me deixou meio introspectiva.  Faz sentido. Pra mim faz todo sentido.

1-     - Amores platônicos se encaixam como amores incompletos?
2-     - Amores interrompidos se encaixam como amores incompletos?
3-     - Amores incompreendidos se encaixam como amores incompletos?
4-     - Amores não vividos se encaixam como amores incompletos?
5-     - Amores correspondidos, um dia, e hoje não mais se encaixam como amores incompletos?

Minhas respostas foram sim. Já foi andarilho dos cinco exemplos e consigo entender essa frase não no sentido abstrato da coisa, mas sim no sentido literal exprimido nela.

Veja só:
“O termo romance pode referir-se a dois gêneros literários. O primeiro deles é uma composição poética popular, histórica ou lírica, transmitida pela tradição oral, sendo geralmente de autor anônimo; corresponde aproximadamente à balada medieval. Como forma literária moderna, o termo designa uma composição em prosa.” – Wikipédia.

Todo mundo já deve ter lido um romance na vida. José de Alencar, Jorge Amado, Virginia Woof, Oscar Wilde... Enfim, muita gente boa. Pois bem, voltando. As histórias contadas por ele, além de uma estética literária, mostravam um enredo bem real.
Mas o que é o amor se não um enredo bem real?  As melhores histórias são as que não têm fim, as incompletas. Os melhores enredos não são aqueles diretos, são os que dão voltas e voltas pra chegar a um sentimento único – a falta, o incompleto.

Mas não faz muito sentido isso tudo que ousei dizer.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Nossa casa.

Apredemos a construir e construimos.
Sim, somos mais felizes por isso.
A metamorfose é maior quando se anda de mãos dadas e sem pressa.
Sem pré-fabricações, todos esses dias são nossos.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Velha história repetida


A verdade é que não parece ser querer, entende? Mas é e eu não sei como explicar... Creio que nem definição tenha! Foi um fim sem guerras, sem contestar o rumo infeliz que as coisas tomaram. A falta de ação, diante dos fatos, gerou um silencio seguido de uma dor histérica. Quando ouço queixas de nunca reparar em ti, sempre penso: eu tenho os meus motivos. Lembra daquela história que aconteceu conosco? Começou com a procura incessante pelo teu olhar. Eu tenho receio que tudo recomece... Talvez eu não esteja tão disposto assim a me quebrar em mil pedaços e mais uma vez...

terça-feira, 16 de novembro de 2010

(Sem título.)


Talvez o erro tenha sido não prestar a atenção devida. Amor é que nem paciente em UTI, sempre precisando de cuidados especiais pra não fenecer. É tarde e já não há o que argumentar. Folhas de calendário debruçadas sobre a mesa mostrando que meses foram jogados ao acaso. Crianças crescem, aprendem a beber e a fumar, idolatram personagem que lembram vagamente amigos, se apaixona pelos prazeres destrutivos e amorais. Amor é como flor, um dia sem água e ela enfraquece. Excesso de informação, nos dias atuais, é sinônimo de cabeça vazia. Muitos contatos e desconhecidos que se tornam íntimos em apenas cinco cliques - digitar o endereço, procurar, achar, adicionar e pronto: recém amigos de infância. É ser só no meio de muitos, uma dor crônica, regada a noites insanas. O tempo passa rápido demais, eu me lembro bem de agosto, porém, já estamos em novembro do ano seguinte. Amor é como roupa pequena, não cabe mais em você, o único jeito é passá-lo a diante... Sempre haverá alguém melhor que aproveite melhor o tal. Cheiros e olhares, ainda familiares, são restos de pacientes de UTI, de flores mal regadas, de apego desnecessário a bens não tão supérfluos.

sábado, 13 de novembro de 2010

O que eu procurava.

"Difícil saber como não pude ver
você sempre ao meu lado
eu andava só, mas é bem melhor
com você sempre ao meu lado"

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Ponto de luz.

Perca-se em maus lençóis, envolva-se com cobras, beba o veneno delas. Quando a corda romper, sentirá que o lado mais fraco sempre foi o seu. Depois, quando já for tarde e não houver mais graça em bancar o sem lei, quando os discursos pregados não fizerem mais sentido, cada um seguirá seu rumo. As mentes apáticas e o gosto de fel que as lembranças terão, guiarão vocês a lugar nenhum - como sempre.