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segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Meu anestésico


Em poucos dias você adormeceu minha dor e anestesiou minha solidão.
Abriu-me o sorriso e reconstruiu meu ‘músculo involuntário’ que pulsava quase que sem esperança. Fez-me sentir um acréscimo de estima pela vida e eu até fiquei com as bochechas mais coradas! Mentiria se dissesse que não sinto falta da antiga ‘roupa colorida’...
Bem, você tem me ajudado bastante a ir além de meros ‘quem sabe um dia a roupa colorida não cai na real e...’.
Ah, meu Pai... Eu e minhas lembranças chatas.
Voltando ao meu anestésico.
Não posso e não vou comparar nunca esses três dias com qualquer três meses com quais esbarrei por ai um dia. Em três dias eu amadureci e passei a ter pós-conceitos!
Quem me dera ter te encontrado antes, aliás, quem me dera ter te enxergado antes! Hum... Quem sabe não foi o tempo certo, né?
E foi sim. Eu tenho certeza que foi certo, que tá certo e que vai dar certo, porque querendo ou não você me faz bem. Enfim, nada mais de lamentações ou falsas esperanças, desde o dia 27 eu resolvi mudar e hoje eu registro aqui minhas verdadeiras esperanças e meu agradecimento a um certo anestésico <3

domingo, 29 de novembro de 2009

Viva o novo

Eu não posso mentir: eu queria que aqueles benditos três meses triplicassem...
Bem, não triplicaram. Só progrediu literalmente três... Somente e só.
Mas não posso queixar-me de nada. Também tenho culpa por não ir além de uma ‘brincadeira’.
Falar de passado é uó... - Já dizia o cantor “No presente a mente, o corpo é diferente
E o passado é uma roupa que não nos serve mais” – Eu me refaço e deixo tudo o que ficou pra trás (dias, cartas, roupas...), preso no firmamento, longe dos olhos e do coração, talvez.

sábado, 28 de novembro de 2009

Hoje de manhã




Os raminhos de Alfinete balançam debruçados sobre a janela, o vento sacode de leve os pôsteres pregados na parede rosa e o sininho vermelho da porta canta e dança ao som de Paralelas.
Mesmo com a persiana pela metade, o quarto está tão claro!
O lençol da cama esticado e não há roupa alguma em cima da mesa... E vez ou outra o cheiro de comida invade o quarto.
A música agora é 3x4.
Tudo tão calmo... Nem remete aquela sexta profana!
É bom estar bem, sentir bem, querer bem e saber que faz bem.

Melhor ainda é olhar pro braço direito e saber que você está lá.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

XXI

Da minha janela eu não vejo mais árvores, só vejo outdoors e propagandas de refrigerante.
O céu a tarde é cinza e empoeirado, e entre os carros, mostos e ônibus amontoados: a fumaça, o barulho, o caos, a desordem e imprudência...
Anúncios nas paredes, nos corpos e nos panfletos que se multiplicam a cada esquina.
Calçadas que vira vitrines de CDs, DVDs, MP3, jogos pra PC e PSP, boné Puma, tênis Nike, blusa Lacoste, óculos D&G, perfume Hugo Boss, boneco Max Stell, descascador de legumes, relógio Rolex, prendedor de cabelo, fruta fresca, água de coco, livro usado, cueca, calcinha e quatro pares de meia por R$ 5,00!
Dividimos as ruas com o lixo, com os milhares de mendigos e com a água empoçada.
Dá dó pensar que somos filhos do capitalismo selvagem, da Era 'BigMac com Coca-Cola'...
Quando o dia acaba e eu ponho as idéias no lugar, percebo que foi só mais um entre milhares de dias estressantes e casuais que se foi...
Ai eu respiro fundo e espero o amanhã chegar...

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

O disfarce

Nem sempre o bom senso de humor condiz com o que ela realmente é.
Um sorriso esconde uma mágoa, uma piada esconde um rancor e assim vai...
É que eu aprendi que quando ela ta ‘feliz’ demais ou simplesmente rindo de tudo, ela ta guardando um desespero profundo dentro de si.
Bem, vendo pelo lado positivo da coisa, o sorriso é um bom disfarce, mas, às vezes, não é legal se utilizar do lema ‘rir pra não chorar’ ou o ‘rir da própria desgraça’.
Certas coisas não têm a menor graça...

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Noia, Para, Para a noia, PARANOIA


Paranoia!
Para a Noia, 
Para, Noia! 
De e para. 
Para todas as minhas Noias, eu digo para com essas Noias, poxa... 
Paranoia é contagioso é sin-dro-me!
- Ah, menino... O mal do século é isso! É a paranóia doida, psicodélica, inovadora e hi-tec.
Pa-ra-no-i-a! 
Seca, suga, enlouquece e manipula.
- É ela, a culpa é toda dela... Dessa maluca! Para, sua Noia!
Mas nós vamos ser felizes, eu sei disso... 
Eu, a Para, a Noia e a paranoia.

domingo, 22 de novembro de 2009

birrenta

Isso só começou porque ela não soube se portar.
Ela não deu ouvidos e gritou as piores palavras que se pode imaginar!
Chorou, fez birra, disse o que queria e ainda fez um gesto obsceno pra quem quisesse ver.
Riscou o chão com o pé e disse:
- Que ninguém ouse dar um passo sequer!
Saiu correndo, entrou no quarto aos berros e ficou no escuro, sozinha, por horas a fio.
E foi maquinando a traquinagem... Enquanto pensava, cantou baixinho uma música e fixou os olhos no sininho que balançava preso por um fiozinho de nylon, na grade da janela.
Imersa no silencio, jurava que podia ouvir a voz da consciência falando que aquilo tinha sido ridículo e deprimente!E os olhos pregados na janela que acendia com a luz do poste...
Por um instante o sininho esmagou o muro que separava a menina birrenta, da mulher 'cabeça-feita'.
Ela se refez.
Engoliu o choro, fechou os olhinhos e dormiu feito um anjo.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Minha nêga


Essa Sebastiana... Só quer ser o que não é. O tempo todo, pra lá e pra cá, na ponta do pé!
Eu vi Sebastiana, a pervertida, entrar num beco estreito e sem saída.
Quem não quer Sebastiana, a profana... Esta filha de chocadeira, seca e sem vergonha!
Ah, se eu não te conhecesse... Eu já dizer que 'eu e você' tá bem facinho de acontecer, viu, mulher?
- Sebastiana, sua sem noção, me dá teu coração?
É nêga doida, num sabe nem que diabos é coração!
Louca, descompensada, crente que é a GaGa...
Sebastiana Lady Fanha: Abala, arrasa, abafa e me acaba!
- Como se eu não soubesse que ela tá só olhando com esses castanhos faiscantes devoradores de gente...
Sebastiana, Sebastiana... Tu pensa que é muita merda, né?
Mas tu num é não. Tu só é meu amor, é a ausência mais presente na minha vida, sua sacana...
Um salve pra nêga Sebastiana!

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Modificar-se-á


Numa tarde apática e sem aparencias eu me achei.
Num banco, à sombra, com uma boa conversa... Eu me preenchi. 
Foi exatamente na teia neurótica de pensamentos em ebulição que eu encontrei meu 'Eu'. 
Fui capaz de falar sobre os impulsos e de tanto falar, driblá-los. 
Memorável tarde. Se todas fossem assim... Ai, o que seria de mim?! 
De uma forma ou de outra, despedidas são tristes... Não queria que aquela tarde acabasse ou que se firmasse apenas como velhas recordações de um dia que terminou... 
Eu quero mais tardes pra gastar com conversas agradáveis em bancos de praças. 
Quero mais!

De hoje em diante, eu quero sempre mais!

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Pelo presente momento.

Enfim, a paz dentro de mim deixa de ser quimera.
Bonança ainda não, mas uma imensa calma reina e se faz soberana!
Sinto-me bem.

Relendo alguns textos, achei esse que cabe bem perfeitamente aqui. Expressa um sentimento, transborada um pensamento e se faz no presente momento.
Ou melhor, se refaz, tal qual a mim!

domingo, 15 de novembro de 2009

é?

Felicidade é dependência. É impossível ser feliz sozinho!
Felicidade é momento. Não há plenitude alguma, você vive ou não.
Quando você descobre que é tão dependente quanto não-pleno, fica mais fácil de ser feliz (:

sábado, 14 de novembro de 2009

Sábado, 14 novembro de 2009.

Pela primeira vez eu vou ter que seguir de cabeça erguida.
Foi legal, foi bonito e pra mim não acabou.
Só que eu cresci e não choro mais, afinal tem tanta coisa ai fora... Não da mais perder tempo com choro. E dai se eu quero muito? Nem tudo que se quer tem, né?
E o tanto faz? Como faz? Faz assim, deixa pra lá. Num ia dar certo mesmo... E os quase três? Apaga, ué!
Foi, digamos, mera ilusão.
Sabe o que foi dessa vez? A pressa, a falta de juízo... Tem situação que é tão frágil que qualquer vacilo é mortal! Matou até o pouco que tinha, não foi? Foi, o pior que foi e eu tenho consciência disso...
Vai ser difícil? Vai, lógico! Mas eu já superei tanta coisa que só mais uma coisa num vai ser coisa alguma.
Ai, é só cada qual pro seu canto, sofrendo sua dor.
Com certeza vai doer, aliás, tá doendo agora!
E o que eu faço com a carta? E com o presente? Fica como recordação. Recordação de uma ilusão? O que é isso? Eu nem sei...
Na verdade eu sei. Sei como eu tenho que agir e sei o que eu tenho que dizer. Mas é tão fácil escrever a teoria... Eu duvido é por em prática!
Quando se leva um não é tipo um atropelamento.
Assim: Você é o pedestre, ai o 'não' é o carro. Você, pedestre, todo feliz, atravessando a avenida, todo encantado, achando que tudo tá bem, ou que deveria tá e PÁ! Lá vem o 'não' no carro e esmaga tudo!
Horrível de pensar, mas rs... hahahaha! É verdade.
Muito melhor que ouvir e ver, é ler.
Eu li que hoje é dia de sair e conhecer gente nova, que hoje é dia de tentar ser feliz.
Bem, um dia eu fui 'gente nova' e eu dia eu tentei fazer 'feliz'. Eu tentei, cara, de verdade.
Mas sempre tem os 'poréns'... Porém não foi suficiente, porém isso, aquilo e tudo mais e tanto faz....
Tanto faz... parece piada. Piada sem graça. Eu sabia que não fazia sentido alguma gostar tanto assim, porém...
Quando eu imagino o 'tanto faz' eu tenho vontade de perguntar que bosta que é 'tanto faz'.
Na real, eu creio que qualquer coisa é menos ruim que um 'tanto faz'... Mas tanto faz agora.
Aconteceu dia 20 de agosto, se concretizou dia 31 de agosto, teve seus dias de glória, 9 e 22 de outubro, e faleceu dia 14 novembro, as 18:17.
Morreu mesmo, com todas as letras, m-o-r-r-e-u! Tão de repente que nem deu tempo perguntar 'Valha-me Deus, o que houve? Porque?'.
Agora eu tenho que esquecer os olhos, as datas, os meses, o tanto faz e tudo mais que faz alusão.
Se eu consigo? Eu espero. Se eu quero? Querer eu não quero não, mas tem, né?
Vou tentar não me importar, vou tentar não ir atrás.
Vou esconder sob meus wayfarer três coisas: as olheiras, a decepção e o que eu não quero lembrar.
Quer que eu termine essa história como? Não tem fim... Por enquanto não.
Só pra mim que não terminou.
Só pra mim, tá?!

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Dança da solidão

"Quando vem a madrugada, meu pensamento vagueia
Corro os dedos na viola, contemplando a lua cheia
Apesar de tudo existe, uma fonte de água pura
Quem beber daquela água não terá mais amargura

Desilusão, desilusão
Danço eu dança você
Na dança da solidão"

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Egoísta

É difícil ter que dividir seu coração e seu pensamento.
É como se fosse uma casinha bem piquenininhazinha e bem apertada - Dividi-la com alguém é humanamente impossível, desconfortável e incomodo!
Eu prefiro fingir que não tô vendo, que nem tá ali, pra ver se ameniza minha 'dorzinha de cotovelo'.
Imagina, se só pensar em dividir já da uma agonia terrível, imagina ver acontecer ali, bem na frente dos olhos, a dois malditos passos de mim... Eu dispenso até comentários!
ARGH! 
Deixa... Em certos casos eu prefiro ser sempre egoísta.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Minto.

Ah, se as horas parassem todas as vezes que eu falasse com você...
Eu não iria querer mais nada!
Minto.
Eu também iria querer que você não parasse de falar, nem de sorrir, nem de me olhar!

domingo, 8 de novembro de 2009

Tudo que vai...

Não vou explicar, pois não posso entender.
Não vou sentir, pois não quero que sintam.
Não vou dizer, pois não quero que digam.

Não vou mentir, pois não quero que mintam.
Não vou olhar, pois não quero que vejam.
Não vou chorar, pois não quero que chorem.

Não vou iludir, pois não quero que iludam.
Não vou questionar, pois não quero que questionem.
Não vou pedir, pois não quero que passem.

Não vou seguir, pois não quero que sigam.
Não vou ouvir, pois não quero que ouçam.
Não vou pensar, pois não quero que pensem.


Não vou trair, pois não quero que traiam.
Não vou fazer, pois não quero que façam.

O mundo é cíclico.
Tudo que vai, um dia volta.





sábado, 7 de novembro de 2009

Ele voltou.

Eu tento ser forte, sabe... Tento manter a cabeça erguida mesmo diante de todos os fatos.
Mas 'concorrência' é tão desleal...
É impossível... Eu, que nem sei explicar o que sou, 'concorrer' com ele, o amor da sua vida (?).
Não queria desistir, entende? Porém eu sei que é em vão...
Nada e nem ninguém vai tirá-lo da sua cabeça!
Nem que eu me esforce ao máximo, que eu dê o melhor de mim!
Eu falei o que você queria ouvir, só que já foi tarde e, enfim, eu dei espaço. 
Eu quis dar espaço só pra ter a certeza que era verdade, que não dava pra 'concorrer'.
Agora, eu vejo que eu te perdi e que não dá mais pra consertar e nem recomeçar. 
Ia mentir se dissesse que eu não fui feliz, que eu não gostei de verdade... Aliás, que eu gosto de verdade.
Mas aconteceu e ele voltou e você sabe disso.
"Uh, baby! Saiba que eu gosto muito de você!
Espero que esteja feliz e bem acompanhada
Normal estou vivendo simplesmente
Não vou ficar pensando: se tivesse sido o contrário?
Eu estou feliz, mesmo sozinho"
(Nando Reis - Mesmo Sozinho)

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Verdades que tanto guardei

"Perdão!
Desculpa por estar ausente
Quando você mais precisava de mim

Perdão!
Por não chegar na sua frente
E revelar que eu não sou perfeito assim

Perdão!
Pois tudo que eu mais quero é não me sentir culpado
Estando em braços teus

Perdão!
Só estou tentando ser sincero em te revelar
Todos os erros meus"

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Não merece.

Eu te abomino.
Odeio pensar que, apesar de tudo, você vai continuar a persistir no erro.
Odeio teu sorriso, odeio teu cheiro, odeio tua voz, odeio tudo que tem relação contigo.
Você me faz mal, me deixa mal... Se faz tudo isso, só quer meu mal.
Eu te odeio. 
De verdade.
E o pior, eu sei que nem meu ódio você merece.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Pequeno.

A dor não é opicional, meu bem.
Nem dor da (in)conscequência...
Eu sinto por você, meu bem, e você sente por outro e assim vai.
Assim vamos nós.

domingo, 1 de novembro de 2009

Gris


Existe tanta coisa a ser descoberta.
Bem mais do que nós estamos dispostos a descobrir...
Só enxergamos o que convém, o que o óbvio, enfim.
O externo engana.
Um meio sorriso sempre esconde uma meia decepção, uma meia agonia.
O interno sempre guarda.
Um segredo, uma magoa, uma tristeza.
Tão imenso e profundo que às vezes nem se contém, salta aos olhos assim!
Inexplicável. O ego se abala com o nada e de repente lá está ele, mergulhado no próprio caos ou na beirada de um telhado, disposto a exterminar os problemas com um pulo perfeito.
Fitando o horizonte gris, buscando resposta. Sentado no pensamento, engolindo frases, lágrimas e pretensões.
Não há escolha.
Não sei responder.
Foi assim, do nada e para o nada.
Não havia motivos – ou havia?

Cotidiano.

Caminhando por aí, a passos distantes de mim,

passa um, dois, três carros de fumaça.
passa um, dois, três ônibus de gente.
   passa um, dois, três pensamentos de confusão.
  passa um, dois, três amores de ilusão.

-Três amores?
- O de ontem. O de hoje, e quem sabe, e se souber me avise, o de amanhã.