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quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Hasta la vista!

[AMOR]
Para cada 2009 paixões, que 2010 se tornem amores de verdade!
[PAZ]
Para cada 2009 momentos de agonia, que 2010 transbordem em paz!
[RESPEITO]
Para cada 2009 beijos gays, que 2010 sejam dados em praça pública.
[COMPAIXÃO]
Para cada 2009 pratos de comida, que 2010 sejam repartidos com quem precisa.
[HONESTIDADE]
Para cada 2009 políticos, que 2010 tenham vergonha não só na cara!
[PERSERVERANÇA]
Para cada 2009 passos dados, que 2010 sejam para frente.
[REALIZAÇÕES]
Para cada 2009 sonhos, que 2010 se concretizem!
[GENTILEZA]
Para cada 2009 gestos feitos, que 2010 sejam de afeto e carinho.
[INOVAÇÃO]
Para cada 2009 descobertas, que 2010 sejam para o bem.
[CONSCIÊNCIA]
Para cada 2009 árvores dorubadas, que 2010 sejam plantadas!

Se esse ano foi ruim faça, pelo menos, hoje valer pelo ano inteiro que passou e lembre-se que você terá uma nova oportunidade.

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Carta a Belqui I


Rubens, Rubens... Contenha-se!

"Dobrando em uma esquina da vida me dei de cara com Nora e Ênio juntos, de mãos dadas! Bem, isso realmente era previsível, alias só me faltava a certeza, Belqui. O fato é que no exato momento eu não tive ação, subiu um nó na garganta e depois tudo adormeceu... 
Mas agora... Agora dói, tanto que eu não sei dizer! Eu achava que ainda havia indecisão e que mais para frente poderia se transformar em certeza, na minha certeza., sabe. 

Ah, Belqui... Foi bem mais que uma navalha afiada retalhando a carne. Ver Nora e Ênio juntos foi a gota d’água para mim, amigo. Desde o começo eu nunca quis acreditar em Nora, mas eu também não quis acreditar na solidão e já sabe o que aconteceu, não é? Belqui, hoje foi doloroso e a certeza de que Nora nunca passou de um mero prazer temporário foi gritante! Não sei o que fazer, é como se o sentimento fosse um vaso de porcelana que se espatifa em mil pedaços... Quebrou-me Belqui, Nora me quebrou o coração... Pelo tempo que a conheço, sei que devo casar-me com Callu. 

Amigo, sabes melhor que ninguém o quanto me engano ao tomar decisões precipitadas, mas dessa vez sinto que estou caminhando pela estrada correta! Callu me ama e nora, a essa altura já deve ter me esquecido! Culpo-me muito por entregar meu coração a um e os pensamentos a outra, mas bem sabes que eu nunca fui de ‘uma’. Tenho andado tão mudado. Deve ser a idade e o medo de ficar sozinho, deve ser isso! Estou sendo tão racional que nem me lembro o significado da palavra impulso. É Belqui... Mais uma vez estou cá estou, entre a cruz Callu e a espada Nora – Um quer me salvar e outra perfurar meu peito amargurado.
Abraços!
R.F"

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Iconoteca


Entre as flores do imenso jardim lá estava ela... Soberana, levava pouca roupa, o cabelo solto, uma câmera na mão e muitas poses. O dia estava impecavelmente desenhado, ela via os detalhes em cada flor, passeava feliz e parecia que todos os problemas tinham sido ‘apagados’ da memória, exatamente como no filme.

Ah, estava tão bonito, tão monumental... Suavemente linda. O momento deixou-a suavemente linda, bem mais do que já é. A saia branca, as flores coloridas e o sorriso largo, estampado e radiante, falando de amor, fizeram das fotos amostras perfeitas de uma Flor em meio aos florais. Entre no meu relicário de lembranças e verás: Ela, sentada na mureta, com uma das flores do jardim na boca escondendo o meio sorriso encantador, sedutor e libertino...

Que título dar? “moça com flor na boca”? Tão clichê! Prefiro admirar silenciosamente e sem rótulos. Coloco-a na minha iconoteca, junto com alguns distintos momentos registrados a parte. Alguns com ela outros nem tanto...

domingo, 27 de dezembro de 2009

1!


O post de hoje virou uma carta-comemorativa.
Hoje, marca o último dia da folha de um certo calendário, ou seja, um mês.
Enfim, estou feliz!

sábado, 26 de dezembro de 2009

Chicão

Passo o dedo de leve sobre os fios e descubro uma sensação nova a cada toque.
Ele, estrategicamente, deitado em meu colo, eu seguro seu braço e deixo a mão leve passear, conforme a musica, pelo resto do corpo.
Entre um tom e outro se forma a melodia, e da melodia eu mesma faço o embalo de quinta à noite.
Meu companheiro, nunca me nega uma musica!
Segue o meu ritmo, canta comigo sem desafinar.
Acompanha-me a estimados, prazerosos e bem vividos, sete anos.
Não foi o primeiro e nem será o ultimo, porém, com certeza, será eterno!

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Sonhos

"Quando o meu mundo era mais mundo
E todo mundo admitia
Uma mudança muito estranha
Mais pureza, mais carinho, mais calma, mais alegria
No meu jeito de me dar

Quando a canção se fez mais clara e mais sentida
Quando a poesia realmente fez folia em minha vida
Você veio me falar dessa paixão inesperada
Por outra pessoa

Mas não tem revolta não
Só quero que você se encontre
Saudade até que é bom
É melhor que caminhar vazio
A esperança é um dom
Que eu tenho em mim,
Tenho sim
Não tem desespero não
Você me ensinou milhões de coisas
Tenho um sonho em minhas mãos
Amanhã será um novo dia
Certamente eu vou ser mais feliz"

domingo, 20 de dezembro de 2009

grito em silêncio


Um ansiolítico, por favor. Estou muito ansioso, as mãos tremem e suam... Minha pupila dilatada, a boca seca... Qual o melhor? Será que vicia? Meu corpo inteiro pulsa freneticamente e eu não consigo concentrar-me.  Minhas pernas dançam paradas e há algo errado com meus pensamentos – eles estão muito rápidos, mais que o normal! – Doutor, minha voz está falhando, às vezes, e eu não consigo acalmar-me.
É como se um calor que sai de dentro para fora me atingisse brutalmente! Sinto minhas carnes derretendo, meu sangue fervendo! Pelo amor de Deus, o que eu faço? Essa agonia que me tira do sério... Estou pálido, sem vida, suando e tremendo... Não durmo, nem como e só penso, penso, penso, penso...
Sinto que meus pés não são fortes o suficiente para me sustentar, não caminho mais, Doutor. Fico deitado na cama, os olhos pregados no teto, falando sozinho... Preciso de um remédio urgente! Eu tenho que ficar calmo, sossegado, sereno, brando, em paz. 
É o medo, eu tenho medo de ficar sozinho... Ela vai me deixar sozinho, vai embora, vai embora e vai me deixar sozinho... Eu não quero ficar sozinho, não quero. Por favor, Doutor... Não a deixe ir. Eu quero que ela fique... Um ansiolítico, um tranqüilizante forte ou um sedativo... Qualquer coisa que me deixe adormecido... Não preciso e não quero vê-la partir...

sábado, 19 de dezembro de 2009

Meu eu.

Posso ser sincero?
Assim, quando eu quiser?
Agora por explemplo eu posso?
E se eu disser, você acredita em mim?
Sinceramente, aquilo tudo foi em vão ou não?
Eu não quero desistir de você, a gente pode tentar?
Se você for embora, como eu vou ficar sem você, já pensou?
Quando eu sentir saudades ou estiver bem embriagado, posso te ligar a cobrar?
Eu não minto pra você, já falei isso. Posso ser sincero?
Eu te a...

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Bálsamo Benigno



O perfume se espalhou por toda a sala... Era um floral e lembrava minha infância. Eu só pensava em descobrir de onde vinha aquele cheiro bom. Então eu fui caminhando pelos corredores, meus pés percorriam o chão de azulejos brancos e minhas mãos percorriam a parede meio áspera e branca. De repente eu vi a porta aberta, todo o jardim amostra. O vento sacudia os três pés de goiaba... Parecia até fazer cócegas!  Andei mais um pouco, fui me guiando pelas lembranças. Lá estava eu, de frente a um imenso jardim banhado de sol. Não havia flores, somente uma grama fofinha e os pés de goiaba. Por um segundo esqueci do perfume e mergulhei no meu relicário de memórias... Lá estavam algumas viagens que eu fiz, alguns brinquedos que possui, pessoas que ainda estão vivas e outras que já se foram... E o cheiro. Ah, o cheiro... Retornei devagar e deparei-me com a busca novamente... Ah, a sombra do pé de goiaba, talvez lá estivesse à resposta! Caminhei lentamente pela grama, eu podia sentir a terra úmida nos pés, o vendo soprava meus cabelos e vestido, e o sol esquentava meus braços e minhas bochechas...  Sentei-me embaixo da sombra e recostei minha cabeça no tronco desbotado da árvore. De onde vinha o cheiro? Essa era a incógnita mais ‘irrespondível’ naquele momento! Olhei para os lados e a sombra me embriagou... Fechei os olhos, o cheiro percorria meu corpo todo – eu sentia dentro de mim, sentia o perfume floral com a alma! – o melhor sentimento do mundo! Peguei-me rindo do nada, minhas bochechas coradas pelo sol apertavam meus olhos e lá estava eu: sentada na grama, sorrindo em busca do meu bálsamo benigno. Senti um toque suave na perna esquerda. Junto do toque o perfume! - Era dela! A fragrância vinha dela! – O conforto do afago me transportou, por pensamento, ao colo da moça de cabelos compridos e o cheiro... Ah o cheiro... Fez-me um bem imenso, me renovou a alma, relembrou-me do ontem e me propôs um novo hoje.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Eu disse...

"Ei, essa música é a tua cara!"... De fato, é a cara, o corpo, o sorriso, o cheio e o sabor.
É todo um misto de prazer, agonia e vontades podadas...

"Sabe, eu sei que errei
Quando eu te escondi a verdade
E demorei, mas tô aqui e a saudade
Não me deixou te esquecer,
Não é assim que tem que ser
É o fogo da lembrança que me aquece
Já fiz de tudo pra que um dia 'cê regresse
Me declarei como se fosse numa prece
E se eu pudesse faria você feliz [...]


E aquele beijo lá pro fim de julho
Se fez silêncio em meio a tanto barulho
Eu sei que errei e me arrependo, mas te juro
Não vou viver se não te namorar

E agora vem dizer, morena
Que você não quer ser mais a minha pequena
E que prefere dormir e acordar
Nos braços de um outro alguém

E agora vou dizer, morena
Que o passado não é mais nenhum problema
Estou fadado a sonhar acordado
Pensando em te ver sorrir"

Carta a alguém I

Rubens e seus suspiros melancólicos... Todo mundo sabe que ela nunca foi dele, porém ele insiste na volta. Não terá volta, terá?

Eu tentei, eu fiz de tudo para que ela voltasse. Declarei-me como se fosse numa prece e prometi que iria fazê-la feliz. Nada... Nenhum retorno... Ou melhor, falsas esperanças de um possível regresso. E ela inda tem coragem de me dizer que está "livre do umbigo pra cima"! Tenha dó...
Eu me sinto um bobo ao lado dela e basta só eu ouvir a voz ou ler a caligrafia meio borrada na carta, que as memórias voltam a ser minhas tormentas! Argh... Não mereces o afago nem de Deus e nem do Diabo... E nem da mão que eu uma eu dei a ti!
Maldita hora que eu a olhei nos olhos e destilei meus anseios não tão inocentes, mas cheios de boas intenções...
Mesmo assim, eu por ela só tenho apreço, já ela por mim só tem indecisão e desprezo.
Ah meu Pai, quando ela voltará? Se é que algum dia ela foi de fato...

R.F

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Não, não morreu.

Nenhuma cor é eterna - perde o brilho.
Nenhum cheiro fica pra sempre - é volátil.
Talvez o tempo apague as lembranças... Ou as eternizem de vez.
Mas sempre sobrará algo, um fato, quem sabe, uma música ou um comentário.
Um painel de sentimentos feitos em recortes, colados desordenadamente...
Não morreu, está aqui... Meio adormecido, desiludido, mas está.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

É tão bom te ver sorrir... Que bom que tá, aparentemente, tudo bem, né?
Rir das besteiras, cantar Cássia, brincar um pouco... Coisa boa é te ver feliz!
Rs... Ah quem me dera... Bem, deixa quieto, é melhor assim.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

12 dias e alguns acrósticos

Não quero voltar atrás porque dessa vez eu sei que escolhi o caminho certo.
Doze dias, meu tempo de cura!
Ancorei meu barco, descarreguei as rosas, distribui todas pra ti.
Pra cada parte de ti - pros olhos, pro sorriso, pro cabelo, pras mãos... - que me faz ser melhor.
As semanas podem até nos afastar um pouco, mas a saudade faz bem de vez em quando, me deixa na eminência da ganância extrema (e olha que egoísta eu sou!)
Olhe se soubesses o quanto estou bem...
Carinhos mil... Às vezes até me pergunto se é verdade. Me refiz novamente. Indiscutivelmente. Ligeiramente. Lindamente. Agora eu não quero outra coisa!
Pois bem... Encerro-me por aqui.

domingo, 6 de dezembro de 2009

Carta a Nora II

Novamente Rubens escreve a Nora. Será esta apenas 'mais uma' tentativa sem sucesso? Rubens... Para que tanto martírio?

Nora, minha querida, sabe aquela blusa azul que me destes no fim de outubro? Eu a emoldurei e a pendurei aqui no quarto. 
Tu tens recebido minhas cartas, flor? Eu aceito qualquer resposta, Nora... Qualquer coisa é melhor que esse teu nada!
Ultimamente eu tenho pensado muito em nós (se é que ainda existe)... 
Ah, mas tu preferes reciclar relacionamentos, não é verdade? 
É o tempo tem feito a tristeza se transformar em algo tão normal
Eu ainda gosto de ti, e vê-la com aquele que um dia muito te magoou é muito difícil, porém minha revolta é 'interna' e silenciosa, que fique claro. 
Se chegares a ler esta, responda-me, então.

R.F

sábado, 5 de dezembro de 2009

Carta a Nora I




Meu alterego ou alter ego, tanto faz, Rubens Fontenelle... Está todo ‘meloso’... É que a Nora, alguém que ele amou e ama muito, está de ‘ex-novo’, se é que me entendem. Ele vai ficar postando aqui por uns tempos, afinal, ele quer desabafar um pouco.
Se Nora irá ler, será sempre uma incógnita, mas Rubens vai descarregar aqui a água contida.

Meu bem... Como tem coragem de fazer isso comigo? Logo comigo, que me doei de corpo e alma?! Não sabes o quanto é difícil ter que ser jardineiro de outra flor... Meu bem, tudo não passa de uma farsa pra esconder a dor e os olhos de decepção.
Não terão mais tardes, nem praças, nem brincadeiras, nem mensagens...
Cavastes minha cova... A mesma mão que um dia eu segurei, cavou minha cova! Por quê? Se tu sabias que ia ser assim, porque ousou me partir em milhões de pedaços?
Eu acreditei. Eu confiei... As vozes me diziam, me alertavam sobre o mau caminho o tempo todo... E pensar que as ignorei...
Agora cá estou tentando juntar o que restou noite adentro.
Foi a ingenuidade dos meus olhos que confiou excessivamente no pecado dos teus, e eu me deixei levar. Foi a inocência do teu sorriso que me embriagou loucamente, e eu me encontro aqui, desmoronado.
Espero que, se um dia chegar a ler esta carta, me respondas o porque de tanta preterição.
R.F.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

quem?


"Se você quer um arco-íris, precisa enfrentar a chuva."

Quem eu quero enganar?
Nas ultimas horas a chuva tem se feito constante aqui dentro...
E mesmo estando eu, na eminência de pegar um resfriado, insisto em 'não trocar a roupa'.
Eu sei que posso encontrar um arco-íris depois da chuva, mas eu ainda prefiro me molhar um pouco mais, não trocar a 'roupa' encharcada e me resfriar.

A culpa será minha, afinal eu quis.