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sábado, 14 de novembro de 2009

Sábado, 14 novembro de 2009.

Pela primeira vez eu vou ter que seguir de cabeça erguida.
Foi legal, foi bonito e pra mim não acabou.
Só que eu cresci e não choro mais, afinal tem tanta coisa ai fora... Não da mais perder tempo com choro. E dai se eu quero muito? Nem tudo que se quer tem, né?
E o tanto faz? Como faz? Faz assim, deixa pra lá. Num ia dar certo mesmo... E os quase três? Apaga, ué!
Foi, digamos, mera ilusão.
Sabe o que foi dessa vez? A pressa, a falta de juízo... Tem situação que é tão frágil que qualquer vacilo é mortal! Matou até o pouco que tinha, não foi? Foi, o pior que foi e eu tenho consciência disso...
Vai ser difícil? Vai, lógico! Mas eu já superei tanta coisa que só mais uma coisa num vai ser coisa alguma.
Ai, é só cada qual pro seu canto, sofrendo sua dor.
Com certeza vai doer, aliás, tá doendo agora!
E o que eu faço com a carta? E com o presente? Fica como recordação. Recordação de uma ilusão? O que é isso? Eu nem sei...
Na verdade eu sei. Sei como eu tenho que agir e sei o que eu tenho que dizer. Mas é tão fácil escrever a teoria... Eu duvido é por em prática!
Quando se leva um não é tipo um atropelamento.
Assim: Você é o pedestre, ai o 'não' é o carro. Você, pedestre, todo feliz, atravessando a avenida, todo encantado, achando que tudo tá bem, ou que deveria tá e PÁ! Lá vem o 'não' no carro e esmaga tudo!
Horrível de pensar, mas rs... hahahaha! É verdade.
Muito melhor que ouvir e ver, é ler.
Eu li que hoje é dia de sair e conhecer gente nova, que hoje é dia de tentar ser feliz.
Bem, um dia eu fui 'gente nova' e eu dia eu tentei fazer 'feliz'. Eu tentei, cara, de verdade.
Mas sempre tem os 'poréns'... Porém não foi suficiente, porém isso, aquilo e tudo mais e tanto faz....
Tanto faz... parece piada. Piada sem graça. Eu sabia que não fazia sentido alguma gostar tanto assim, porém...
Quando eu imagino o 'tanto faz' eu tenho vontade de perguntar que bosta que é 'tanto faz'.
Na real, eu creio que qualquer coisa é menos ruim que um 'tanto faz'... Mas tanto faz agora.
Aconteceu dia 20 de agosto, se concretizou dia 31 de agosto, teve seus dias de glória, 9 e 22 de outubro, e faleceu dia 14 novembro, as 18:17.
Morreu mesmo, com todas as letras, m-o-r-r-e-u! Tão de repente que nem deu tempo perguntar 'Valha-me Deus, o que houve? Porque?'.
Agora eu tenho que esquecer os olhos, as datas, os meses, o tanto faz e tudo mais que faz alusão.
Se eu consigo? Eu espero. Se eu quero? Querer eu não quero não, mas tem, né?
Vou tentar não me importar, vou tentar não ir atrás.
Vou esconder sob meus wayfarer três coisas: as olheiras, a decepção e o que eu não quero lembrar.
Quer que eu termine essa história como? Não tem fim... Por enquanto não.
Só pra mim que não terminou.
Só pra mim, tá?!

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