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quinta-feira, 15 de abril de 2010

Sober

Não há como conter, muito menos esconder. Está escrito por todo corpo, derramado nos desejos íntimos e borrado na boca, que nem batom carmim depois do beijo. Dos olhos saem faíscas, e as mãos tocam com ardor a pele nervosa. Entre abraços, que mais parecem laços de Musseline, pensamentos pecaminosos não conseguem sequer escapar! Pode adentrar no recinto, deitar, suar e se perder por entre dedos coloridos... Duas taças de Lafite Rothschild 1787, um balsamo entorpecente, lábios achados em curvas desvairadas... Torne-se sensível ao pé do ouvido, abaixo do umbigo e entre as pernas. Tente decifrar, ou devorar-te-ei com meus olhos de hipnose que te chupam feito zoom de Nikon

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