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domingo, 28 de julho de 2013

Mar

Seguindo sem rumo
Nau solta no infinito, assim vou eu.
Sem ter para onde ou porque.
Fujo do medo de sofrer, fujo do flagelo, do autoflagelo.
E navego sem razão, apenas por navegar
O teu sopro frio me impulsiona, sem motor ou vela, rumo a um horizonte retilíneo.
Não há porto seguro que não seja teu colo e já não o vejo, já não o sinto
Onde foi que nos perdemos?
Sofro.


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