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segunda-feira, 30 de junho de 2014

Tê.

Estava tudo adormecido. Tudo jogado nas depressões e abismos que nós mesmos fizemos.
Haviam barreiras quase que indestrutíveis. Eramos um amontoado de silêncio, mágoas, porquês. E não nos importávamos se um já havia almoçado, se o outro havia tomado um banho. Se ambos dormiam em paz. No fim do dia, nós nos acomodávamos nas respectivas camas, com nossos respectivos pensamentos e a noite caia sobre nós.
Mas, Bam, nada é como eu, você ou qualquer outro planejou. As coisas não se resolvem num estalar de dedos, infelizmente. Você diz que eu preciso correr, que seu ritmo é outro. Sua proposta é sempre "adapte-se". Por qual motivo? Por você? Por que eu tenho que acelerar, sair correndo feito louco ou dar provas diárias que eu estou indo atrás de você? O errado sou eu, Bam?
Eu amo você, mas eu também amo as coisas que me cercam. E eu amo estar ao seu lado, sentir que faço parte de você e que você faz parte das coisas que me cercam e que eu amo. Mas tenhamos calma.


Volto a te chamar de Bam.