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quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Até o novo porto.

Quando Viriato disse à Soraya que não poderia mais vê-la e que iria viajar no navio que saia exatamente ao meio dia, ela não acreditou. Soraya, atônita, não esboçou reação qualquer, parecia congelada no tempo e espaço.
Viriato deu as costas e sequer deu-lhe um abraço. Sequer acenou. A moça pálida, parada feito estátua grega, permaneceu imóvel até que a figura esguia se perdesse no tumulto do porto.
Soraya de vestido branco. Soraya aos prantos. Soraya sem Viriato. Soraya só. E Viriato navio a dentro, repleto de possibilidades mundo a fora, na secura de histórias pra contar, na ânsia de chegar ao continente novo!

Aqui jaz um pseudo-amor, igual ao que eu tive meses atrás.