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quarta-feira, 11 de dezembro de 2019

Peça-me calma e complacência e diga-me, em quantas línguas puder, que eu tenha calma, que o tempo vai curar tudo, que muito em breve seremos o borrão de um desejo qualquer, para que eu possa responder-te, em silêncio ou não, que amores assim, arrebatadores assim, entendem apenas uma linguagem e nem com calma e complacência e nem com o tempo do nascimento e morte de uma estrela se esquece ou se cura.

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