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quarta-feira, 11 de dezembro de 2019

Só queria te dizer que apesar de me sentir muito frustrada por querer muito que tivesse dado certo, infelizmente não era algo que dependia só de mim. Tem sido difícil, às vezes nem acredito que dá 17h e eu vou pra casa sem falar com você, mas acho foi o necessário. Era o nós precisávamos. Fomos ponte. Atravessamos uma a outra e fomos travessia de nós mesmas. Não sei se você entende e também acho que a essa altura já nem importa. Vai ser mais uma coisa que eu escrevo e apago. Primeiro porque era algo que eu queria muito dizer e segundo porque eu sei que você nunca soube e nem vai saber me ouvir. Então é isso. Você ainda vai duvidar do meu amor e vai me dizer muitas vezes que eu não soube receber o que você tinha pra me dar. E eu, na pequinês que tenho e sou, vou dizer que foi isso mesmo, que errei e que, das muitas vezes que dizia ser incapaz, jamais menti. Eu queria que tivesse sido diferente, mas até quando e quanto estamos realmente disponíveis a aceitar ou sequer respeitar o que vem do outro e que não é o que nós esperamos? Não me arrependo de nada e guardo de verdade os bons momentos. Os ruins serviram de lição, afinal fecharam portas, mas abriram janelas. Ainda não foi o ponto final. Somos reticências de nós mesmas e de tudo que aconteceu e do que não aconteceu e de repente virou um “plano de futuro”. Não espero resposta, nem compreensão, nem que depois disso a gente volte. Somos completamente díspares! E como você sempre me disse: só o amor não sustenta. Que o que vier seja próspero e leve, o mais importante, como nós não conseguimos ser.

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