Vejo-te no opaco dos olhos alheios e perdido, sempre perdido, nos rostos e bocas de outrem. Insônia teu nome, suores teu nome, tremores teu nome, desejos teu nome, saudade teu nome. Toco-te em pensamento, pele pêssego, quanta falta cabe em um ângulo obtuso? Percorro-te com olhos plangitivos. Nada será como antes. Cores incandescentes agora frias como a palma da mão que toca o véu da noite vagarosa.
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