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terça-feira, 21 de julho de 2020


Ando sem noticias suas e isso é como ter uma bússola, mas não saber lê-la. Seguro-te nas mãos, vejo-te apontar o norte e me perco em seguida. Ponho-me a andar em círculos, viciado na elipse das memórias antigas. Sem norte, sem sul. E aos poucos me perco do seu cheiro de casa, do seu gosto de casa, da sua pele de casa. Perco-me de você. Firmo o pequeno objeto na esperança de desvendar o que a agulha magnética me diz e insistentemente escuto meus pensamentos confessando que amo muito, muito, muito você.

— policrômico

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