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domingo, 19 de julho de 2020

Não ouso relaxar quando ainda fecho os olhos e vejo tudo como um filme em preto e branco. Não ouso relaxar pois se meu corpo se deita, é como se qualquer superfície se misturasse a minha pele, como nossas peles se misturavam quando nos tocávamos. Há em meu corpo, em meus sentidos. Há em mim qualquer coisa que não ousa relaxar, que se recusa a descansar. No entrançado do meu cérebro e nas válvulas cardíacas. Nada que sou ousa relaxar na ausência que há.

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