+MAIS

domingo, 6 de setembro de 2009

casa bagunçada

Eu poderia escrever textos quilométricos ou cartas infinitas, mas não.
Tudo que eu poderia escrever alguém já escreveu e pôs melodia.
Recorta ali, cola aqui. Junta tudo e dá um terço do que eu quero dizer...

"Eu encontrei-a quando não quis
mais procurar o meu amor
e quando levou foi pra eu merecer
antes um mês e eu já não sei
e até quem me vê lendo jornal
na fila do pão sabe que eu te encontrei, mas de você sei quase nada
Pra onde vai ou porque veio
Nem mesmo sei
Qual é a parte da tua estrada
No meu caminho? Ss vezes, sté parece que você já tinha
O meu manual de instruções
Porque você decifra os meus sonhos
Porque você sabe o que eu gosto
E porque quando você me abraça
O mundo gira devagar e eu não sei parar de te olhar
Eu não sei parar de te olhar
Não vou parar de te olhar
Eu não me canso de olhar
Eu não sei parar
De te olhar... Meu pobre coração não vale nada.
Anda perdido não tem solução,
mas se você quiser ser minha namorada
vamos tentar, não custa nada.
Até pode dar certo, ai ai.
E se não der certo eu pego um avião,
Vou pra Xangai e nunca mais eu volto pra te ver. Juro que Se você quisesse ia ser tão legal
Acho que eu seria mais feliz do que qualquer mortal
Na verdade não consigo esquecer
Não é fácil, é estranho. Quem diria... Entre tantos outros
Entre tantos séculos
Que sorte a nossa heim?
Entre tantas paixões
Esse encontro nós dois esse amor"

Na confusão da profusão nota-se que algo está confudido, meio perdido, buscando um ponto fixo: o nexo.
Mas está na intenção que faz a ação, o gesto reprimido, de tentar por em ordem a casa bagunçada.
Enquanto eu espero você pra por ordem, eu fico cantarolando assim, meio sem sentido juntando os cacos e nunca esquecendo, o que de fato, eu quero dizer.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Seja.