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terça-feira, 19 de agosto de 2014

Água contida

Oi, Bam!

Pensei tanto em lhe escrever esses dias, mas a correria não ajudou muito.
Talvez a isso ajude a esquecer você... Mas agora eu só consigo sentir culpa por não ter escrito nada e muita saudade.

Se eu fosse um copo, estaria transbordando.
Se eu fosse mar, estaria revolto.
se eu fosse vento, estaria na iminência de um furacão.

Eu queria poder ter aproveitado mais sua risada e ter feito mais por você nos dias que não lhe eram favoráveis. Bam, eu não consigo esquecer o peso das suas mãos sobre as minhas, entende? É esse peso que me enverga, que me torce, que me mói...
Você me viu chorar e eu a vi chorar, tem coisa mais intima do que isso? Tem não, Bam, tem não...

Com todo amor do mundo que pulsa por você em mim,

Eu.