Tales está florindo.
Príapo apadrinha o fértil.
Tales Príapo cresceu no leste Iliakí Poli, um povoado qualquer de uma Grécia fictícia.
Eu nem lembro o por que, mas quando Tales nasceu, sua mãe o apelidou de Iliakós. O menino não era loiro e quando veio ao mundo, não trouxe brilho algum. Era mirradinho, meio branco, meio moreno. Nada de especial. Quando a adolescência chegou, Tales, o Iliakós, não obteve muito progresso, cresceu de qualquer jeito, e aos vinte e três anos conheceu Pietra Mnemósina.
Pietra dura como pedra.
Mnemósina seria inesquecível.
Pietra morava no norte de Iliakí Poli, região que era considerada nobre por suas praças e casas bem cuidadas e luxuosas. Pietra cheia de vontades. Pietra birrenta. Pietra sedutora. Pietra, Pietra, Pietra. A moça casou-se, por míseros e conturbados nove meses com Saulo, mas Saulo não era Iliakós. Não esquentava, não irradiava, não era nada. Pietra cansou da vida sem sal. Juntou umas poucas roupas e tornou a casa dos pais.
O Triangulo.
Pietra esposa de Saulo. Saulo amigo de Tales. Pietra e Tales se queriam, mas em silêncio. Pietra rompe com Saulo. Pietra e Tales se encontram. Acontece.