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segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Noturno.

Eu não quero que você deixe essa ferida fechar. Ferida fechada vira cicatriz qualquer e cicatriz qualquer é só uma lembrança. Não quero só lembrar de você. Qualquer vontade está associada, ligada, entrelaçada. É aquela linha invisível amarrada ao nossos dedos mindinhos. Você ainda mora em Saturno? Por fim de tardes na praça, por manhãs de bons dias sonolentos, por mais caras de abuso. Eu quero ter você, suas confusões, seus cabelos e sorrisos. Eu quero você! Tudo de você em mim! A porta aberta ainda convida. O choro noturno é correnteza. Volte. Ainda dá tempo