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quarta-feira, 11 de dezembro de 2019

Com lágrimas cristalinas encho a banheira de porcelana royal-limoges e em banho tépido sustento tua cabeça, teu tronco, braços e pernas, suspendo-te por completo em meu êxtase.
Veja os sinos dourados, ouça o tilintar.
Tu sabes que antes mesmo do nascer do sol em Gisborne ou que os primeiros pensamentos tomassem forma nas cabeças humanas, o amor já estava lá. Antes de nós. Antes de ti. Antes de mim.
O amor estava lá e tem estado aqui.
Nas paredes dos banheiros do prédio antigo, nas mesas dos bares do bairro boêmio, nas cadeiras, nas prateleiras, nos livros, nos bilhetes e cartas.

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