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sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Ficção.

Eu o vi hoje como a muito tempo eu não via.
Aquele cheiro, tão familiar, aguçou estintos adormecidos.
Dei-me de cara com a velha iconoteca. Fotos e filmes de uma vida interrompida contra minha vontade.
Novos amigos, novos vícios e tudo continua muito longe de ser o que foi um dia.
Mas é pedir demais?
Ponha aqule chinelo azul, aquela calça folgada, use aquela camiseta preta e a mochila cheia de remendos. Então siga meus olhos, atravesse a rua e antes que meu ônibus venha diga 'oi, eu sou fulano'.
Seria desastroso.

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